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Os Ursos Pardos são criaturas fascinantes e desempenham um papel crucial na natureza. Em Espanha, tal como em outros lugares do mundo, esta espécie está em risco de extinção. Apesar de terem desaparecido na região dos Pirenéus desde o final dos anos 80, foram recentemente criadas condições para a espécie se reinstalar na cordilheira, que agora alberga 76 exemplares.
Isto foi possível, em grande parte, graças à Fundación Oso Pardo (F.O.P). Por acreditar que podemos sempre fazer a diferença, a Endesa apoia a Fundação há mais de 10 anos, no sentido de ajudar a criar mais e melhores condições para a reprodução e continuidade desta espécie.
A plantação de árvores de fruto é uma das ações realizadas no âmbito da colaboração da Endesa, através da sua área de Biodiversidade, com a F.O.P, uma organização com a qual a empresa colabora há mais de dez anos.
Este programa foi lançado em 2016 para criar uma rede de espaços que facilite o movimento e a dispersão da espécie pelos Pirenéus catalães, graças ao aumento da oferta de alimentos, contribuindo assim para a sua conservação. A plantação, planeada em 17 florestas espalhadas por toda a região, fará parte do projeto ambiental Floresta Endesa, com o nome de Floresta dos Pirenéus Endesa, que deverá absorver um total de 1.665 toneladas de CO2 nos próximos 30 anos, o equivalente às emissões de uma viagem de avião de 1,7 vezes à volta do mundo.
É por isso que, sob o nome de Floresta dos Pirenéus Endesa, o projeto fará parte do programa Floresta Endesa, uma iniciativa pioneira no sector energético com importantes benefícios ambientais, económicos e sociais. Até à data, a iniciativa Floresta Endesa reflorestou mais de 50.000 novas plantas florestais que, no total, serão capazes de absorver cerca de 10.500 toneladas de CO2 da atmosfera através de seis projetos em todo o país.
Esta plantação de árvores de fruto, que entretanto terminou, foi realizada em duas fases: a primeira, na primavera passada, quando foram plantadas 1.200 árvores (cerejeiras e macieiras); e a segunda, que começou em março passado e terminou em maio, na qual foram plantadas mais 5.800 árvores. Destas, 4.000 são mostardas (Sorbus aria), 910 cerejeiras (Prunus avium) e 800 macieiras (Malus sp.).
O processo começou há três anos, quando técnicos da Forestal Catalana (pertencente à Generalitat de Catalunya e com a qual a F.O.P tem um acordo de colaboração) recolheram sementes de variedades autóctones para posterior plantação no seu viveiro em Tremp, onde as cuidaram até que as plântulas estivessem prontas para serem plantadas no solo. As plantações foram dispostas em 17 locais diferentes, gerando florestas em vez de grandes extensões de terra. Este conceito de plantação visa ter um maior impacto na melhoria do habitat do urso, cobrindo uma maior área de terreno. Para uma maior naturalidade, as plantas estão distribuídas de forma irregular e a uma certa distância umas das outras, para que possam desenvolver grandes copas, o que implica uma maior produção de frutos no futuro, que servirão de alimento ao urso e a outras espécies, favorecendo assim a biodiversidade.
A seleção destes locais teve em conta uma presença regular de ursos e, por outro lado, as boas condições ecológicas para a plantação desta variedade de árvores de fruto. A plantação foi realizada por uma empresa local, escolhida com o objetivo de contribuir também para a promoção do emprego na região.
Esta plantação junta-se a uma anterior realizada em 2018 e 2019 numa área de mais de 7 hectares, onde foram introduzidas 9.150 árvores de fruto para o urso pardo (framboesa, maçã, cereja, mostarda e pudio). As mudas estão agora a crescer em altura e diâmetro e são regularmente verificadas para monitorização.
Experiências semelhantes noutros locais mostraram que a abundância de frutos no verão e no outono melhora a deslocação dos indivíduos e impede-os de se aproximarem de zonas onde a presença humana é mais comum.
Um dos principais objetivos da Endesa, no âmbito do cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (Objetivo 15), é a proteção, restauração e promoção do uso sustentável dos ecossistemas terrestres, garantindo a gestão, de forma sustentável, das florestas, o combate à desertificação, travando e revertendo a degradação dos solos e a perda de biodiversidade.
A Endesa Empresas promove uma estratégia que integra a sustentabilidade no seu processo de negócio e na sua cadeia de valor, sendo uma das suas maiores preocupações, a promoção e conservação da natureza e dos ecossistemas como um todo, contribuindo para um amanhã mais equilibrado, mais sustentável e mais amigo do Planeta e dos animais. Somente desta forma, conseguiremos continuar a #EstarNoPlaneta de uma forma sustentável.
Os projetos de conservação da biodiversidade como um compromisso da Endesa
A Endesa está firmemente comprometida com a conservação da biodiversidade desde a aprovação e publicação da sua primeira Política Ambiental em 1998, onde um dos seus princípios orientadores era "conservar o ambiente natural das suas instalações, adotando medidas para proteger as espécies da fauna e da flora e os seus habitats".
A empresa desenvolve anualmente, em todo o país, cerca de 30 projetos de proteção e conservação da biodiversidade sobre espécies, espaços e habitats ameaçados, aumentando o conhecimento científico e valorizando a biodiversidade.
Sobre a Fundación Oso Pardo
A Fundação Urso Pardo é uma organização privada criada em 1992 que trabalha na Cordilheira Cantábrica e nos Pirenéus na conservação do urso pardo e do seu habitat, no controlo da população de ursos, na investigação aplicada à gestão, na luta contra a caça furtiva, na formação e educação ambiental e na coexistência entre humanos e ursos.